História da Camiseta

    Até onde se tem notícias os romanos usavam uma peça de roupa por baixo de sua túnica, feita de linho e sempre de cor branca para proteger da transpiração a própria túnica, que quase sempre eram adornadas com ouro, prata e pedras preciosas e por isso eram dificilmente lavadas.

A camiseta no século 19 deixa de ser uma peça íntima e começa a ser usada pelas crianças, as quais aos poucos ganham roupas apropriadas para a idade.

Ganha o mundo durante a Primeira Guerra Mundial, sendo usada pelos soldados europeus, confortável feita em algodão. Os soldados americanos que usavam lã por baixo de seus uniformes ao conhecer a camiseta dos soldados europeus levam a novidade para os Estados Unidos, quando ela passa a ser chamada de "T-shirt", por causa de seu formato de "T".

Em 1958, vira instrumento de propaganda política do candidato à presidência dos Estados Unidos, Thomas E. Dewey.

Com o passar dos anos a camiseta fica cada vez mais popular, virando peça do cotidiano graças a Marlon Brando no filme "Um bonde chamado desejo" e sucessivamente por James Dean em "Juventude trasviada" em 1955, virando sinônimo de rebeldia e contestação.

Nos anos 60 os Hippies que lideram movimentos antiguerra usam as camisetas de cores psicodélicas com mensagens de paz (faça amor, não faça guerra), neste período é incorporada ao guarda-roupa feminino.

Nas décadas seguintes a camiseta passa por transformações, virando símbolos de consumismo, ideologias ou até mesmo a ausência de ideologia.

No ano 2000 em diante o uso da camiseta e seu conteúdo passa a não ter regras, expressando experiências de vida, opinião, emoção de quem veste. E a customização passa a ser o grande diferencial.


Texto baseado nos textos: A história da camiseta de Mestra Dalma e A história da Camiseta de Miti Shitara.